Giovane Diniz
quarta-feira, 8 de novembro de 2023
terça-feira, 7 de novembro de 2023
ENTRE CAMADAS
Os trabalhos desta série apresentam composições a partir de elementos visuais, que aparentemente constituem uma composição abstrata. Esta organização formal surge de processos que envolvem diversas técnicas, como a colagem, acrílica e desenho. Mas antes das questões plásticas que envolvem cada obra, o processo de criação se dá a partir da observação do cotidiano, caminhadas pelas ruas geram desenhos, fotografias e ideias, que aos poucos vão se organizando. As transformações nos espaços urbanos, na arquitetura, evocam passados e vislumbram futuros, fazendo do presente um momento de reflexão. A abstração ganha figuração pelo desenho, que é o último a ser trabalhado no suporte, mas é também o que traz aos trabalhos ideias inicial dos processos que vão se estruturando ao longo de observações e reflexões. São muitas camadas, de colagens, tintas, desenho, e entre as camadas estão memórias e pensamentos. Vivenciar os espaços urbanos, seus elementos e suas transformações, é incorporar em cada trabalho as experiências da contemporaneidade e tudo o que nos rodeia.
quarta-feira, 12 de abril de 2023
FEIRA LIVRE DE ARTE CONTEMPORÂNEA - FLAC - 2023
Feira Livre de Arte Contemporânea - FLAC - 2023 [ARTISTA PARTICIPANTE]
Natural de Ouro Preto, MG,
Giovane é mestre em artes visuais, artista plástico, mediador cultural e
professor de artes visuais. As obras apresentadas na FLAC são da série
"Variações e vestígios" que surgiu da observação, das memórias e
histórias que se passam no dia a dia. Suas obras trazem perspectivas que marcam
a transitoriedade do tempo nos contextos sociais, nas cidades.
quarta-feira, 14 de abril de 2021
MENÇÃO HONROSA NO IX SALÃO DE ARTE DE ITABIRITO
Horizontes e verticais, Acrílica, colagem e desenho sobre lona, 90x80cm, 2018. |
A EX-POSIÇÃO DA ARTE [Documentário | 37min. | 2021 ] Direção: Guilherme Reis - Produção: José Carlos Oliveira. https://www.youtube.com/watch?v=7hOLNX6FIXw
quinta-feira, 7 de maio de 2020
VARIAÇÕES E VESTÍGIOS
Lembranças,
acrílica, colagem e desenho sobre lona, 50x36cm, 2020.
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Distanciamentos,
acrílica, colagem e desenho sobre lona, 50x36cm, 2020.
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segunda-feira, 28 de maio de 2018
HORIZONTES E VERTICAIS
Horizontes e verticais, acrílica, colagem e desenho sobre lona, 90x80cm, 2018. |
S/título,
acrílica, colagem e desenho sobre lona, 120x100cm, 2018.
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S/título, acrílica, colagem e desenho sobre lona, 50x50cm, 2017. |
Serra à vista, acrílica e
colagem sobre caixote de madeira, 31x19x51cm, 2018.
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quinta-feira, 25 de janeiro de 2018
PERFORMANCES
Giovane Diniz e Nathalia Bruno
Performance, Con(texto), 2018.
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Performance, Con(texto), 2018.
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Performance, Con(texto), 2018.
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A proposta do trabalho passa pela provocação do olhar do espectador ao ato de desenhar o que se sente. Especificamente, o desenho não é o que está no papel ou o resultado final somente. Ele se inicia no pensamento e se estende pelo braço do participante que desenha nas costas do outro, para que o outro participante capte o que é desenhado em suas costas pelo tato, cérebro e use o seu braço e extensão (material que usa para desenhar) para registrar todo esse processo de pensamento que chamamos de "desenho". O desenho ainda não se esgota ali no papel. Ele ainda percorre o olhar e o pensamento de quem o vê, e o terceiro participante (espectador) vai tentar dar um sentido a esse registro e a esse processo. Baseado no gesto no olhar e caminhar, a performance se passa diante do público, que ao ver a ação é provocado a pensar sobre o que se passa. Num primeiro momento os performers estão em sintonia pelo olhar, que passa em determinado momento a um contado físico e transmissão de informação incerta, o pensamento, o gesto passado pelo toque, a decodificação do sentir é transmitido ao receptor que transpõe o gesto para o papel. O resultado? Incerto. O certo? A conexão. Como estamos conectados uns aos outros, o que pensamos e passamos uns aos outros? O caminhar o olhar, o pensar, o desenhar o sentir e o redesenhar. A construção de pensamentos. A arte nos provoca a pensar nas conexões do dia a dia, como nos comportamos, pensamos e decodificamos o que sentimos e como construímos pensamentos a respeito do que e de quem nos cerca. Em linhas gerais cabe a leitura do que nos é rotineiramente transmitido por meio de outro, da mídia, cultura, imposições, ensinamentos, experiências de vida, etc. Como nós recebemos e processamos isso e como isso é transmitido para o mundo através da nossa leitura. Como professores-artistas pensamos nessa ação como uma transmissão de conhecimentos ao aluno e o aluno a nós, uma vez que uma hora conduzimos o processo, outra hora o aluno conduz e ambos constroem a composição que certamente será multiplicada também com o público espectador.
Giovane Diniz e Nathalia Bruno
quarta-feira, 15 de março de 2017
ENTRE TEMPOS
S/título, acrílica
e desenho s/tela: 130x100cm, 2017
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S/título, acrílica
e desenho s/tela: 130x100cm, 2017
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COLETIVO BARCO
https://web.facebook.com/coletivobarco?_rdc=1&_rdr
http://coletivobarco.blogspot.com/
https://www.youtube.com/watch?v=500lxErCX18
Pictorialidade da carne, 2016 |
Conta-gotas, 2015 |
Caixote, 2014 |
Poluição da cor, 2014 |
O homem de mentiras, 2014 |
quarta-feira, 25 de março de 2015
ICONOGRAFIAS DO URBANO
S/Título,
acrílica, colagem e desenho s/papel calandrado: 100x80cm, 2015
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S/Título,
acrílica, colagem e desenho s/papel calandrado: 100x80cm, 2015
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S/Título,
acrílica, colagem e desenho s/papel calandrado: 100x80cm, 2015
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S/Título,
acrílica, colagem e desenho s/papel calandrado: 100x80cm, 2015
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terça-feira, 6 de janeiro de 2015
RUAS - AQUARELAS
A arte e vida estão sempre
ligadas e isso sempre reflete nos trabalhos dos artistas, demonstrando aspectos
do cotidiano e os fatos na contemporaneidade. Nesta série apresento memórias e
vivências nos espaços urbanos, trabalhos que dialogam com minhas experiências
de vida, passadas principalmente nas cidades de Ouro Preto e Belo Horizonte,
onde observo as transformações que ocorrem nestes espaços, nas estruturas, na
arquitetura que se modifica e transformam seus espaços físicos e as pessoas que
habitam as cidades. Ruas, esquinas e avenidas, que hora se parecem construindo,
desconstruindo, ou se complementando. Esses pensamentos e os trabalhos até
agora apresentados tem inspiração também no poema Ruas, de Carlos Drummond de
Andrade, onde o poeta revela a surpresa com as mudanças de vida da nova capital
onde as ruas não são mais sinuosas e novas perspectivas vão surgindo, e
revelando as transformações dos espaços urbanos. Nas experiências vivenciadas
nas cidades sempre observo as transformações continuas do espaço urbano, onde o
passado e o presente apresentam ambientes em processo de mudanças, onde ainda
vemos o conflito entre o velho e o novo, a tradição e a inovação. Por meio de
signos e imagens reais e imaginarias procuro transpor o real em um ambiente em
constante transformação, estabelecendo relações entre a realidade das ruas e a
poética da transitoriedade da vida urbana, exercitando o olhar para as nuances
das banalidades e aspectos importantes de nossos tempos.
Ruas 1, aquarela e colagem s/papel, 42x29cm, 2014 |
Ruas 2, aquarela e colagem s/papel, 42x29cm, 2014 |
Ruas 3, aquarela e colagem s/papel, 42x29cm, 2014 |
Por que ruas tão largas?
Por que ruas tão retas?
Meu passo torto
foi regulado pelos becos tortos
de onde venho.
Não sei andar na vastidão simétrica
implacável.
Cidade grande é isso?
Cidades são passagens sinuosas
de esconde- esconde
em que as casas aparecem-desaparecem
quando bem entendem
e todo mundo acha normal.
Aqui tudo é exposto
evidente
cintilante. Aqui
obrigam-me a nascer de novo, desarmado.